Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
Nesta quinta-feira (24), representantes do Telegram e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se reuniram para discutir a adoção de uma parceria contra a suposta “desinformação” envolvendo o processo eleitoral brasileiro.
Essa foi 1ª reunião com o representante do Telegram no Brasil, Alan Campos Elias Thomaz, para discutir formas de colaboração para eleições legítimas e seguras em 2022.
Em fevereiro, o TSE firmou um acordo com outras oito plataformas digitais: Twitter, TikTok, Facebook, WhatsApp, Google, Instagram, YouTube e Kwai.
O Telegram, que não havia respondido ao convite até agora , é um dos principais canais utilizados pelo presidente Jair Bolsonaro e apoiadores.
A postura do Telegram mudou depois que, na última sexta-feira (18), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a suspensão do funcionamento do aplicativo em todo o Brasil.
A decisão, motivada pelo descumprimento de decisões judiciais do STF, foi revista pelo próprio Moraes após a direção do Telegram comunicar à Corte que acataria as determinações.
Participaram da reunião, que ocorreu por videoconferência, membros da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED), a secretária-geral da presidência da Corte, Christine Peter da Silva; a juíza auxiliar Flávia Viana, da Assessoria Consultiva (Assec); José Gilberto Scandiucci, da Assessoria de Assuntos Internacionais; e o juiz auxiliar da vice-presidência, Marcos Vargas. O presidente do TSE, ministro Luiz Edson Fachin, não participou.
A Corte informou que foi apresentado o Programa de Enfrentamento à Desinformação, com o histórico de atuação do TSE contra supostas “informações falsas” sobre o processo eleitoral.
O TSE também mostrou ao Telegram como seria essa parceria, incluindo os procedimentos para a formalização e a manutenção dos canais de contato. O termo de adesão foi encaminhado à plataforma por e-mail.
De acordo com a Corte Eleitoral, o representante do Telegram, Alan Campos Elias Thomaz, informou que levará a proposta aos executivos da plataforma.