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A subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, pediu para que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheça a “ilegalidade total” das mensagens hackeadas da Lava Jato como prova.
De acordo com ela, houve “contaminação das decisões judiciais” que tenham feito referência aos diálogos atribuídos aos procuradores da extinta força-tarefa de Curitiba, como ocorreu nos julgamentos que anularam as condenações de Lula e determinaram a suspeição de Sergio Moro.
De acordo com a revista Crusoé, Lindôra apresentou um recurso na sexta-feira (25) contra uma decisão monocrática do ministro do STF Ricardo Lewandowski que anulou todas as provas decorrentes do acordo de leniência da Odebrecht nas ações da Lava Jato contra o empresário Walter Faria, dono do grupo cervejeiro Petrópolis.
Além de pedir a revogação da decisão de Lewandowski, que livrou Walter Faria de duas ações penais — uma de lavagem de dinheiro no contrato de navio-sonda da Petrobras e outra sobre geração de dinheiro para o departamento de propinas da Odebrecht –, a PGR defendeu que o STF reconheça a ‘ilegalidade das provas’, com base na jurisprudência da própria corte, e ‘a consequente contaminação das decisões judiciais que a elas tenham realizado referência’.