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Na terça-feira (16), o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Mauro Luiz Campbell Marques, afirmou que “ninguém melhor” que o Alexandre de Moraes para “conduzir as eleições de modo firme, imparcial, técnico, previsível e democraticamente”.
O discurso foi feito durante a posse dos ministros Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski como presidente e vice-presidente do TSE, respectivamente.
Os ministros comandarão o tribunal durante a campanha, a votação e a homologação do resultado das eleições 2022, além da posse dos eleitos em 2023.
“Ter Alexandre de Moraes na presidência do Tribunal Superior Eleitoral é uma forma muito peculiar de benigna interferência do destino na nossa história recente. Ninguém melhor que o nosso novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral está talhado para conduzir as eleições de modo firme, imparcial, técnico, previsível e democraticamente”, disse o ministro.
Em seu discurso, Campbell Marques também falou sobre a trajetória de Moraes e Lewandowski. O ministro do TSE disse que o novo presidente da corte era “um dedicadíssimo estudioso aluno”.
“Diferentemente de muitos de sua geração, Alexandre não foi um militante estudantil, mas um dedicadíssimo estudioso aluno que muito precocemente se tornaria professor de cursos preparatórios e já em 1997 daria início a um dos mais bem sucedidos cursos de Direito Constitucional da história contemporânea brasileira”, afirmou Campbell.
Sobre Lewandowski, Campbell afirmou que a “sua serenidade, seu cavalheirismo e sua grande cultura jurídica serão grandes aliados a presidência que ora se inicia”.
“Ricardo Lewandowski já presidiu o Supremo Tribunal Federal, esse Tribunal Superior Eleitoral, ocupou interinamente a presidência da república e de modo singular também presidiu o Congresso Nacional em circunstâncias extremas em nossa democracia. É um daqueles ministros que marcam a história do Supremo Tribunal Federal e por extensão do Brasil. Sua serenidade, seu cavalheirismo e sua grande cultura jurídica serão grandes aliados a presidência que ora se inicia”.
O ministro do TSE também disse que tem confiança na “capacidade do povo brasileiro de honrar, respeitar as tradições democráticas de tolerância e de autocontenção na disputa política”.
“Eu não poderia deixar de transmitir minhas palavras finais de confiança na capacidade do povo brasileiro de honrar, respeitar as tradições democráticas de tolerância e de autocontenção na disputa política”, disse o ministro.
“Atravessamos montanhas e planícies na nossa história recente, aprendemos com os nossos próprios erros e não podemos ter a ilusão de que fraturas possam ser recompostas sem dor e sofrimento. Nestes duzentos anos de independência política do Brasil é preciso nunca esquecer das experiências negativas de um passado conturbado, mas também não podemos deixar de lado esperança e o otimismo tão caros a nossa gente e ao nosso espírito nacional”, completou.