Na tarde desta quinta-feira (17), o ex-Secom e atual advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Fábio Wajngarten, negou declarações feitas pelo hacker da Lava Jato, Walter Delgatti Neto, durante a CPMI do 8 de Janeiro.
Durante a comissão, Delgatti afirmou que Bolsonaro lhe ofereceu um indulto caso fosse preso por mostrar possível fraude nas urnas e o pediu para assumir a autoria de um grampo contra o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Em postagens publicadas nas redes sociais, Wajngarten negou o grampo e a possível criação de um “código-fonte falso” para mostrar a vulnerabilidade das urnas.
“NUNCA, JAMAIS, houve grampo, nem qualquer atividade ilegal, nem não republicana, contra qualquer ente político do Brasil por parte do entorno primário do Presidente. Mente e mente e mente”, afirmou o ex-Secom no Twitter.
“Eu convivo com o Pr Jair Bolsonaro desde 2016. JAMAIS ele sugeriu qualquer briefing publicitário para produção de qualquer roteiro de filme ou propaganda. Para o depoente de hoje, o Presidente seria um Spielberg de temas eleitorais. Mente e mente e mente”, disse Wajngarten em outra postagem.
“Um PRESIDENTE que SEMPRE jogou dentro das 4 linhas pediria para fraudar as eleições? Mente e mente e mente”, questionou em outro post.