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O general Walter Braga Netto, preso desde o último sábado (14) sob suspeita de tentar obstruir as investigações do inquérito sobre a suposta tentativa de golpe de Estado, passou a ser defendido por um novo advogado.
A partir de agora, o militar será representado pelo criminalista José Luís de Oliveira Lima, conhecido como Juca. A mudança de defesa foi oficializada no sistema do STF na tarde desta quarta-feira (18).
Fontes próximas ao caso informaram ao site g1 que a família de Braga Netto foi orientada a contar com uma defesa mais experiente nos tribunais superiores, dado o grau de gravidade dos fatos em questão.
Juca tem uma vasta trajetória na defesa de figuras de destaque, como o ex-ministro José Dirceu, o médico Roger Abdelmassih e o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. O advogado também esteve à frente da defesa de Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, em processos relacionados à Lava Jato.
Foi Juca quem negociou, inicialmente, um acordo de delação premiada para Léo Pinheiro, proposta que foi rejeitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Após a negativa da delação, Juca deixou o caso, sendo sucedido pelos advogados Daniel Laufer e Maria Francisca Acciolly, que conseguiram firmar um novo acordo de delação com a força-tarefa da Lava Jato. Esse acordo foi um dos principais elementos utilizados para incriminar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).