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A gestão do prefeito Bruno Covas não participa desde a semana passada de reuniões do Centro de Contigência do Coronavírus em São Paulo, informa O Globo. A saída do único representante da prefeitura do grupo, o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, aconteceu na sexta-feira após discordância com decisões tomadas pelos especialistas.
A crise foi deflagrada na semana em que o governo de São Paulo mudou os parâmetros relacionados aos níveis de ocupação em UTIs e facilitou o possível avanço das cidades às fases mais flexíveis do plano de reabertura da economia do estado. Até então, era exigida uma taxa de ocupação inferior a 60% — agora terá de ser menor do que 75% por 28 dias.
Apesar disso, o prefeito teria se incomodado com a exigência de que as regiões tenham taxa inferior a 40 internações por 100 mil habitantes e a cinco óbitos por 100 mil habitantes para avançar para a faixa verde. Atualmente, a capital paulista apresenta uma taxa de 75 internações por 100 mil habitantes e nove mortes por 100 mil habitantes.
Covas teria também se irritado após o veto à sua sugestão de que o horário de funcionamento de bares e restaurantes fosse ampliado em uma hora aos sábados e domingos. A proposta foi derrotada por 11 votos a 1 — o único apoio veio de Edson Aparecido.
Doria e Covas, publicamente, sempre negaram qualquer desentendimento em relação às políticas adotadas no combate à Covid-19. Nesta semana, nenhum representante da prefeitura participou de reuniões do Centro de Contingência do governo estadual.