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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma queixa-crime contra o presidente Jair Bolsonaro e o ministro André Mendonça (Advocacia-Geral da União) por Ciro Gomes (PDT). Envio é praxe do STF e não envolve análise do tema pelo ministro.
A medida ocorre, porque cabe à procuradoria-geral propor algum tipo de investigação do presidente junto ao Supremo.
Ciro Gomes acusa Bolsonaro e Mendonça de praticarem o crime de advocacia administrativa. O pedetista, que é autor da ação ao lado de Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, afirma que a abertura de um inquérito, no último mês de março, para investigá-lo e solicitado pelo então ministro da Justiça à Polícia Federal para apurar “suposto cometimento de crime contra a honra do presidente da República” é uma forma de usar a Administração Pública contra os opositores do presidente.
“No caso em apreço, tanto o Presidente da República quanto o Ministro da Justiça e Segurança Pública [ cargo que era ocupado por Mendonça] utilizam-se dos cargos que ocupam para a consecução de interesses privados”, diz a ação.