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Responsável pela investigação que levou o ex-ministro Milton Ribeiro à prisão em 22 de junho, o delegado Bruno Calandrini pediu ao Supremo Tribunal Federal a prisão da cúpula da Polícia Federal por interferência no caso. O mesmo delegado também pediu STF a realização de busca e apreensão em endereços do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do procurador-geral da República, Augusto Aras.
De acordo com o colunista Rodrigo Rangel, do portal Metrópoles, Calandrini fez o pedido nos autos de um procedimento que tem como alvo o senador Renan Calheiros, do MDB. O pedido foi negado pelo ministro Luís Roberto Barroso, responsável pelo caso.
Ainda conforme o colunista, o dirigente da PF queria fazer as buscas em virtude de mensagens de WhatsApp publicadas acidentalmente por Aras que mostrou um pedido do advogado de Paulo Guedes, Ticiano Figueiredo, de marcar uma reunião fora de agenda com o chefe da PGR.
Figueiredo queria que o ministro da Economia fosse dispensado de um depoimento para o qual havia sido intimado, no curso da investigação sobre Renan Calheiros.
Bruno Calandrini pediu para realizar buscas nos endereços de Guedes, Aras e também do advogado Ticiano Figueiredo. O ministro Barroso negou por considerar que o pedido não estava suficientemente fundamentado.