Na tarde desta quinta-feira (22), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou que a Corte Eleitoral “vai avaliar” a suspensão dos clubes de tiro durante as eleições deste ano.
O também ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) foi abordado por jornalistas após a sessão de hoje e perguntado sobre a questão.
A proposta foi feita por representantes do Conselho Nacional de Chefes da Polícia Civil. Eles tem o objetivo de restringir o porte de armas apenas aos representantes das forças de segurança que vão trabalhar nas eleições.
A lista de sugestões da Polícia Civil apresentadas à Corte Eleitoral inclui o fechamento das escolas de tiro desde a sexta-feira anterior ao domingo de votação, e até um dia depois.
A medida seria aplicada pelo TSE como a “lei seca” que prevê veto, pelos tribunais regionais eleitorais, ao consumo e venda de bebidas alcoólicas no período eleitoral.
Policiais civis demonstraram para Alexandre de Moraes preocupação com o acirramento das eleições deste ano e a possibilidade de ocorrências criminais com armas durante o pleito.
Por unanimidade, o TSE decidiu pela proibição do porte de armas no raio de 100 metros dos locais de votação.
Forças de segurança demonstraram receio com a autorização aos CACs para o transporte de armamento até os clubes de tiros.