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Na tarde desta segunda-feira (6), o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), emitiu um decreto estabelecendo o racionamento de água na capital gaúcha. A medida foi tomada em resposta ao desligamento de uma estação de tratamento pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), resultando no desabastecimento de cerca de 85% da população.
Atualmente, das seis estações de tratamento operadas pelo departamento, cinco encontram-se desativadas. A única em funcionamento, a ETA Belém Novo, opera com capacidade reduzida. Bairros como Menino Deus, Moinhos de Vento, Tristeza e São João estão entre os mais afetados pela interrupção no abastecimento.
O decreto municipal, publicado no Diário Oficial de Porto Alegre, determina que a água fornecida pelo DMAE seja destinada exclusivamente ao abastecimento e consumo essencial. Em virtude da escassez, atividades como lavagem de automóveis, calçadas, fachadas, rega de jardins, entre outras, devem ser evitadas para preservar os recursos hídricos disponíveis.
O prefeito Melo destacou a gravidade da situação, descrevendo-a como um “desastre natural sem precedentes em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul”. Ele ressaltou a importância da colaboração de todos os cidadãos e anunciou a disponibilização de caminhões-pipa em pontos estratégicos para abastecer a população.
As chuvas intensas que assolam o Rio Grande do Sul desde o final de abril já deixaram um saldo significativo de mortos, desaparecidos e desabrigados. Com 85 mortes confirmadas e 134 pessoas desaparecidas, o estado decretou estado de emergência, mobilizando esforços para lidar com os impactos das enchentes. As autoridades estão em alerta, buscando assistência federal e adotando medidas para enfrentar a crise.