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A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira (25) uma operação que investiga uma organização criminosa suspeita de causar um prejuízo de R$ 33 milhões aos cofres públicos por meio de fraudes no Benefício Assistencial à Pessoa Idosa (BPC-Loas), destinadas a venezuelanos em Roraima.
Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão nas cidades de Boa Vista e Bonfim, envolvendo sete suspeitos, entre eles servidores públicos municipais. Segundo a PF, agenciadores recrutavam idosos venezuelanos no país vizinho e falsificavam documentos para comprovar residência no Brasil, permitindo o acesso ao BPC-Loas. Após a concessão do benefício, os beneficiários retornavam à Venezuela, mas continuavam recebendo os valores de forma indevida.
O esquema contava com a cooptação de servidores municipais para facilitar a inclusão dos beneficiários irregulares nos sistemas do governo federal. Um advogado também foi alvo da operação, suspeito de integrar o “núcleo de agenciadores” do grupo criminoso.
A Justiça Federal determinou o bloqueio de bens e valores dos investigados, totalizando mais de R$ 33 milhões, valor correspondente ao prejuízo calculado.
Os suspeitos poderão responder pelos crimes de estelionato majorado, corrupção ativa e passiva e associação criminosa.