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A Justiça de Mairiporã, na Grande São Paulo, revogou a prisão temporária de Henrique Moreira Lelis, um dos torcedores do Palmeiras suspeito de envolvimento na emboscada que resultou na morte do torcedor cruzeirense José Victor Miranda, no dia 27 de outubro. A decisão foi tomada após a defesa de Lelis apresentar provas de que ele estava a mais de 400 km do local do crime no momento do ocorrido.
De acordo com o advogado de Lelis, Arlei da Costa, documentos como o cartão de embarque da viagem entre Goiânia e Rio de Janeiro, além de comprovantes de táxi e imagens que mostram o cliente em um supermercado no Rio, comprovariam a sua ausência em Mairiporã no dia do assassinato.
A emboscada que matou José Victor Miranda, de 30 anos, foi executada por torcedores da organizada Mancha Verde, que espancaram a vítima com barras de ferro e, em seguida, queimaram o seu corpo. A agressão ocorreu após um confronto entre membros das torcidas organizadas Mancha Verde, do Palmeiras, e Máfia Azul, do Cruzeiro.
Até o momento, a polícia prendeu apenas um suspeito, Alekssander Ricardo Tancredi, de 32 anos, que foi identificado por meio de trocas de mensagens com outros envolvidos no crime. Outros cinco torcedores, entre eles os dirigentes da Mancha Verde, estão foragidos e são procurados pela polícia. São eles: Jorge Luiz Sampaio (presidente), Felipe Matos dos Santos (vice-presidente), Leandro Gomes dos Santos, Neilo Ferreira e Silva (conhecido como Lagartixa) e Aurélio Andrade de Lima.
