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A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo indiciou, na quinta-feira (30), todos os 17 policiais militares suspeitos de envolvimento no assassinato de Vinícius Gritzbach, delator do PCC, morto a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, em novembro de 2024.
De acordo com a polícia, os 17 suspeitos já estão presos, e os interrogatórios começaram às 11h de ontem, se estendendo até a tarde. Os 13 policiais militares que faziam a escolta de Gritzbach e o tenente que ajustava a escala de trabalho deles para serviços particulares foram indiciados por organização criminosa. Já os três suspeitos de participação direta no assassinato enfrentam a acusação de se reunirem em grupo para cometer atos de violência, conforme o Código Penal Militar.
O caso, que envolveu uma série de pessoas, já resultou na prisão de 26 indivíduos, incluindo cinco policiais civis e quatro pessoas relacionadas ao homem apontado como “olheiro” do crime, que segue foragido.
Vinícius Gritzbach, que havia feito uma delação envolvendo policiais de São Paulo e o PCC, foi assassinado próximo ao Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos, por volta das 16h10 do dia 8 de novembro de 2024. Nos dias que antecederam o crime, o empresário havia prometido revelar detalhes sobre a hierarquia da facção criminosa em depoimento. A Polícia Militar confirmou que, pouco antes do assassinato, cerca de cinco indivíduos desembarcaram de um veículo preto e dispararam contra o delator. O carro utilizado no crime foi localizado abandonado em uma avenida próxima ao aeroporto.
