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O astronauta da NASA, Don Pettit, retornou à Terra neste domingo (20), a bordo da cápsula Soyuz MS-26, após completar 220 dias em órbita. O retorno, que coincidiu com o seu 70º aniversário, ocorreu com um pouso bem-sucedido em uma área remota próxima à cidade de Zhezkazgan, no Cazaquistão, às 06h20 (01h20 GMT). Seus companheiros cosmonautas russos, Alexey Ovchinin e Ivan Vagner, também retornaram na mesma cápsula.
Touchdown! @Astro_Pettit is back on Earth on his 70th birthday with Alexey Ovchinin and Ivan Vagner after orbiting Earth for 220 days and conducting @ISS_Research. More… https://t.co/1tyFcmy4H2 pic.twitter.com/UloMDE37kV
— International Space Station (@Space_Station) April 20, 2025
Don Pettit, agora o astronauta mais velho em atividade na NASA, consolidou uma carreira espacial notável, acumulando mais de 590 dias em órbita ao longo de quatro missões. Essa vasta experiência o torna uma figura fundamental no desenvolvimento e evolução das missões espaciais por mais de duas décadas, fornecendo conhecimento valioso essencial para futuras explorações. Seu tempo total no espaço o coloca à frente de nomes históricos como John Glenn em termos de dias em órbita, embora Glenn tenha sido o primeiro americano a orbitar a Terra e, aos 77 anos, a pessoa mais velha a viajar ao espaço até então.
A missão Soyuz MS-26, que teve início em 11 de setembro de 2024, levou o trio à Estação Espacial Internacional (EEI). Durante os 220 dias em órbita, eles completaram 3.520 voltas ao redor da Terra, cobrindo uma distância superior a 150 milhões de quilômetros. Essa missão marcou o fim de uma etapa crucial para a estação espacial, onde Pettit, Ovchinin e Vagner realizaram extensa pesquisa científica a bordo do laboratório orbital que opera continuamente há mais de duas décadas.
Durante sua permanência na EEI como parte das Expedições 71 e 72, Pettit e sua equipe se dedicaram a experimentos e investigações cruciais para projetos futuros. Ele explorou melhorias na tecnologia de impressão 3D de metais no espaço, um avanço fundamental para a fabricação de peças durante missões de longa duração. Além disso, participou do desenvolvimento de tecnologias de purificação de água e estudou o crescimento de plantas sob diferentes condições hídricas, com potenciais aplicações tanto para explorações espaciais quanto para a sustentabilidade na Terra. Outro foco importante foi o estudo do comportamento do fogo em microgravidade. A NASA também destacou como Pettit aproveitou seu tempo livre a bordo para realizar experimentos únicos e cativar o público com suas fotografias.
