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Após a vitória do republicano Donald Trump nos Estados Unidos, o Bitcoin não parou de subir e, neste domingo, atingiu um novo recorde ao alcançar os US$ 80.000. Assim que a eleição foi consumada, a criptomoeda já havia superado os US$ 75.000.
Por volta das 10h30 da manhã, no horário do Brasil, a principal criptomoeda estava cotada a cerca de US$ 79.800, com um aumento de 4,6% nas últimas 24 horas, segundo informou o site CoinMarketCap, que acompanha os preços de 9.937 criptomoedas diferentes no mundo. Assim, a capitalização de mercado do Bitcoin se aproximava de 1,58 trilhões de dólares, o que equivale a pouco menos de 58% do total das quase 10.000 criptomoedas monitoradas pelo portal.
Vale lembrar que, na quarta-feira passada, após a confirmação da vitória de Trump, o Bitcoin superou pela primeira vez a barreira dos US$ 75.000, chegando a tocar os US$ 75.400. Isso ocorreu porque, durante sua campanha, o republicano se comprometeu a tornar os Estados Unidos a “capital mundial do Bitcoin e das criptomoedas”, denunciou a “perseguição” regulatória do governo de Joe Biden e prometeu criar uma legislação pró-cripto no país.
Além disso, ele havia anunciado em setembro que, junto com seus filhos e empresários, lançaria uma plataforma de moedas digitais chamada World Liberty Financial. Como sinal, o agora presidente eleito pagou com Bitcoin por hambúrgueres em um restaurante de Nova York, o que celebrou como uma “transação histórica”.
A origem do Bitcoin
A pré-história do Bitcoin registra que, em novembro de 2008, uma pessoa ou grupo denominado “Satoshi Nakamoto” enviou uma mensagem para a lista de criptografia de um portal especializado com o título “Bitcoin P2P E-Cash Paper”, explicando um novo sistema descentralizado de dinheiro eletrônico, livre de intermediários, regulamentação e fiscalização por parte de governos ou bancos centrais.
Em 3 de janeiro de 2009, os primeiros 50 Bitcoins foram “emitidos”, iniciando uma série de dificuldades para a emissão sucessiva da primeira “criptomoeda”.
Atualmente, existem 19,78 milhões de Bitcoins “em circulação” (códigos em um tipo de “livro contábil” compartilhado). O último, calculou Nakamoto, será emitido em 2140, completando um total de 21 milhões de unidades.
A invisibilidade de seu criador dá um ar romântico ao Bitcoin.