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O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, que também supervisiona os colonos judeus na Cisjordânia, anunciou na tarde desta segunda-feira (11) que instruiu sua equipe a preparar uma expansão da soberania israelense na região para 2025.
As cidades que fazem parte da Cisjordânia incluem Ramallah, Nablus, Hebrom (Al-Khalil), Jericó, Belém (Bethlehem), Qalqilya, Tulkarem, Jenin, Tulaylat, Salfit, Dura, Kalkilya, Betunya, Abu Dis e Ar Ram.
Smotrich indicou que o controle de Israel sobre o território palestino deve ser ampliado após a recente eleição de Donald Trump nos EUA, que é aliado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Embora a Cisjordânia seja formalmente um território autônomo sob a administração da Autoridade Nacional Palestina, Israel mantém controle sobre a segurança em três áreas específicas e governa Jerusalém Oriental, parte da Cisjordânia.
As forças israelenses realizam operações frequentes na região e controlam os postos de entrada e saída.
Além disso, o governo de Netanyahu tem autorizado a construção de novos assentamentos judeus na Cisjordânia, considerados ilegais pela ONU. A ocupação da Cisjordânia por Israel é uma das principais bandeiras da extrema direita do país, que atualmente governa em coalizão com Netanyahu.
Smotrich também expressou expectativa de que o governo de Trump “reconheça o impulso à soberania israelense” na Cisjordânia. Na mesma data, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, declarou que a criação de um Estado palestino não é uma “posição realista” neste momento.