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A implantação de armas nucleares russas na Bielo-Rússia começará assim que o trabalho de adaptação nas instalações de armazenamento relevantes for concluído, por volta da primeira semana de julho, disse o presidente russo, Vladimir Putin, durante uma reunião com seu colega bielorrusso nesta sexta-feira (9).
“Tudo está indo conforme o planejado”, disse Putin ao presidente Alexander Lukashenko, acrescentando que de 7 a 8 de julho “a preparação das instalações relevantes será concluída e iniciaremos imediatamente as medidas relacionadas ao posicionamento dos tipos relevantes de armas em seu território.”
Putin afirmou anteriormente que discutiria questões urgentes de segurança com Lukashenko “cara a cara” na sexta-feira durante uma reunião informal em Sochi, parte da qual será aberta à imprensa.
O presidente observou que “no geral, a situação é estável, eu até diria que é boa. Estamos cooperando com confiança nesta esfera.”
Antes de concluir a parte aberta das negociações, Putin disse a Lukashenko que “sempre há algo para falar. E é isso que faremos hoje.”
No final de março, Putin anunciou que a Rússia colocaria suas armas táticas na Bielo-Rússia em resposta à decisão do Reino Unido de fornecer a Kiev munições com urânio empobrecido. Os EUA e o Reino Unido insistem que os projéteis de urânio são “uma munição comum” que “está em uso há décadas”. Lukashenko, por sua vez, levantou repetidamente a questão das ameaças impostas à sua nação por armas nucleares implantadas pelos EUA em países da UE.
Washington e seus aliados na Europa responderam com indignação à medida, chamando-a de “escalada irresponsável e uma ameaça à segurança europeia” e alertaram que aplicarão sanções a menos que Minsk se recuse a receber armas táticas russas.
Moscou rejeitou a reação, sugerindo que o Ocidente é “propenso a reações histéricas” e apontando que as ações da Rússia não diferem muito das dos EUA. Também enfatizou que Minsk não poderá usar as armas nucleares de forma independente e que o controle sobre as munições permanecerá com Moscou.