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Na quarta-feira (22), a Petrobras pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça mais tempo para explicar o novo reajuste nos combustíveis. A Petrobras argumentou que o volume de informações exigidas impede o cumprimento do prazo.
Na semana passada, Mendonça deu prazo de 5 dias para a estatal encaminhar documentos e atos internos em que foram discutidas e estabelecidas os critérios para formação dos preços nos últimos 60 meses.
O prazo estava previsto para acabar nesta sexta-feira (24), mas a Petrobras solicitou mais 5 dias úteis.
“À luz do grande volume de dados a serem analisados para apuração das informações e documentação requisitados, assim como atenta à inexorável qualidade dos dados a serem explicitados para bem contribuir com a prestação jurisdicional a Petrobras vem, com todas as vênias, apresentar o pedido de dilação do prazo originalmente fixado para cumprimento das determinações”, diz o pedido.
A companhia se comprometeu a enviar, dentro do prazo inicial, “parte da documentação requisitada que conseguir levantar até aquela data, que abrangerá os anos de 2017 e 2018, como se estima”.
O pedido de Mendonça foi feito após a Petrobras aumentar na última sexta-feira (17) o preço médio da gasolina em 5,18% e do diesel em 14,26%.