Um homem deitado no chão completamente nu (com o órgão sexual exposto) interagindo com crianças. O episódio repugnante aconteceu em 2017, no Museu de Arte Moderna (MAM), e recebeu o inocente rótulo de ‘apresentação artística’. Na época, a performance gerou revolta, protestos e muita discussão na internet sobre a sexualização precoce de crianças e os limites da arte.
Seis anos se passaram e a agenda identitária da esquerda — defensora ferrenha da ‘performance artística’ no MAM — avançou a galope sobre o público infantil. Discussões a respeito da sexualidade de crianças tornaram-se cada vez mais comuns na TV e no cinema. A inocência natural da tenra idade começou a ser destruída gradualmente por meio de propagandas agressivas de grandes empresas e estúdios.
Em um curto período, desenhos, animações e filmes infantis outrora inocentes começaram a incluir cenas de beijos e carícias — inclusive entre personagens do mesmo sexo — e diálogos inapropriados para a classificação indicativa. Gigantes do entretenimento como a Disney mergulharam no universo politicamente correto e apostaram na política de desconstrução sexual. Nem mesmo o prejuízo financeiro foi suficiente para brecar a nova política da empresa.
Sem hesitar, o mundo da moda aderiu à agenda. No ano passado, a Balenciaga foi acusada de apologia ao abuso sexual infantil graças a uma propaganda desastrosa — e criminosa — que reunia em uma mesma imagem: crianças, bichos de pelúcia e apetrechos sexuais associados ao sadomasoquismo. A repercussão negativa tomou proporções tão grandes, que o diretor artístico da empresa precisou pedir desculpas publicamente pela peça publicitária.
Até Celine Dion, estrela do pop, lançou uma linha de roupas infantis ‘sem gênero’. No vídeo de campanha, a cantora aparece invadindo uma maternidade em que os bebês são identificados com roupas rosa e azul. Com ajuda de um ‘pó mágico’, ela faz com que todas as roupinhas se transformem em peças pretas e brancas de gênero neutro.
“Estou convencido de que a maneira como essa coisa de gênero se espalhou é demoníaca”
Ao comentar o lançamento da linha de roupas de Celine, o padre exorcista John Esseff descreveu a ideologia de gênero como ‘algo demoníaco’.
“Eu nem sei quantos gêneros devem existir agora, mas existem apenas dois que Deus criou. A dimensão demoníaca da criação de tal linha de roupas é muito profunda”, complementou.
A mais recente polêmica envolve a Target, rede de lojas de varejo dos Estados Unidos. Além de vender livros infantis com temas como a ideologia de gênero — a exemplo de “Bye Bye, Binary” (Tchau Tchau, Binário), obra sobre um bebê que se recusa a aceitar “gêneros binários” — a marca, que aderiu à campanha “mês do orgulho LGBT”, produziu uma linha infantil LGBT e gerou indignação das famílias americanas. O boicote promovido pelos conservadores contra a Target resultou em um prejuízo de 9 bilhões de dólares para a marca que, pressionada, decidiu retirar todos os produtos relacionados à ideologia de gênero de suas vitrines.
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Por que a obsessão em interferir na sexualidade de crianças inocentes?
Em ‘A Revolução Sexual’ (1936), Wilhelm Reich defende a tese de que crianças sexualmente ativas serão revolucionários naturais contra a ordem estabelecida, nomeadamente contra instituições consolidadas (como a família tradicional e o casamento). Em sua obra “Eros e Civilização” (1955), o marxista Herbert Marcuse afirma que “a erotização de crianças, adolescentes e jovens levará à desintegração das instituições em que foram organizadas as relações privadas. […] Ao erotizar as crianças, adolescentes e jovens, destruiremos a família monogâmica patriarcal”.
Estamos falando da desconstrução pela revolução. Não há inocência ou boas intenções quando um estranho tenta ensinar aos seus filhos que sexo é apenas uma construção social e que o gênero é fluido.
Vamos transexualizar o seu bebê, e não há nada que você possa fazer contra isso”
A frase grotesca acima estava estampada em uma peça da obra ‘CAUSCRJ22’, exposta em Belo Horizonte, em 2022. Outros cartazes continham desenhos com feições demoníacas, dizeres em linguagem neutra e frases como “Só Marx salva” e “Deus está morto”.
É evidente que, em muitos casos, o ódio ao cristianismo e a instituição familiar transveste-se de arte. Na tentativa de sequestrar a mente das crianças e roubar-lhes a inocência ainda no ninho, a esquerda investe em estratégias maliciosas de propaganda da agenda. Os pais muitas vezes não percebem que suas crianças — que passam horas e horas diante da tela da TV ou do celular — estão sofrendo uma cruel lavagem cerebral que pode ter um impacto destrutivo e irreversível em sua saúde mental.
Como observado por Guilherme Shelb no artigo “Erotizar crianças é uma estratégia política”, Hebert Marcuse pregava a prática sexual na infância como instrumento de mudar a mentalidade das pessoas. “Essa ação de erotizar crianças vai transformar a sociedade futura, porque esses jovens e crianças erotizados não irão formar família monogâmica”. Essa mudança no valor e extensão das relações libidinais (erotização de crianças e adolescentes) levaria a uma desintegração das instituições em que foram organizadas as relações privadas interpessoais, particularmente, a família monogâmica e patriarcal.” (Eros e Civilização, 8ª ed., ITC editora, 1999, pág. 177).
Portanto, é necessário ressaltar que não estamos diante de uma evolução natural da sociedade ou de uma simples conscientização social sobre tolerância. Os ataques constantes à inocência das crianças são parte de uma sórdida estratégia revolucionária e, se os pais não estiverem dispostos a comprar a briga pela sanidade mental de seus filhos, perderão os seus maiores tesouros para a revolução.