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O Brasil é contra a entrega de armas a qualquer uma das partes no conflito entre a Ucrânia e a Rússia. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou em entrevista à RIA Novosti da Rússia que o Brasil sempre expressou sua oposição ao envio de armas para Kiev e Moscou.
Vieira disse que vários países estão dispostos a se juntar aos esforços de paz do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro citou as iniciativas recentemente apresentadas por um grupo de nações africanas.
“Isso levará tempo, mas é justamente isso que levará à paz pela qual lutamos”, insistiu Vieira.
Durante uma visita oficial a Roma no mês passado, o presidente Lula argumentou que a Rússia e a Ucrânia precisam chegar a um acordo para encerrar o conflito. “As duas partes precisam obter algo. Só os russos e os ucranianos sabem o que precisam para alcançar a paz”, disse na época.
Lula também questionou a capacidade de mediação da UE, argumentando que o bloco está efetivamente envolvido no conflito. Lula passou a nomear Índia, México e nações africanas como potenciais mediadores neutros da paz.
Moscou culpou Kiev pela falta de negociações de paz, apontando que no ano passado o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, assinou um decreto que exclui as negociações enquanto seu colega russo, Vladimir Putin, permanecer no poder.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia já dura mais de dois meses e já causou a morte de milhares de pessoas. O conflito também causou uma grave crise humanitária na Ucrânia, com milhões de pessoas deslocadas de suas casas.
O Brasil tem se posicionado como um país neutro no conflito e tem feito esforços para mediar uma solução pacífica. O Brasil também tem oferecido ajuda humanitária à Ucrânia.