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Uma carga de medicamentos arrecadada pelo Consulado-Geral do Líbano no Rio de Janeiro, com doações de empresas farmacêuticas, está a caminho do território libanês no avião responsável pelos voos de repatriação de brasileiros.
A remessa de 6,3 toneladas foi enviada em duas etapas: a primeira no dia 15 e a mais recente no sábado (19). O Líbano tem sofrido invasões militares e bombardeios realizados por Israel.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), o governo brasileiro já enviou cinco cargas de medicamentos, seringas descartáveis e envelopes de reidratação para reabastecer os estoques públicos do Sistema Único de Saúde (SUS), administrados pelo Ministério da Saúde, ao Líbano.
Além disso, cestas básicas arrecadadas pela Embaixada do Líbano em Brasília, pela Associação Unidos pelo Líbano (UpL) e pelo Consulado-Geral do Líbano no Rio de Janeiro também foram enviadas.
A Operação Raízes do Cedro, até o momento, repatriou 1.317 passageiros, entre eles 242 crianças, 40 bebês, 138 idosos, 12 gestantes, 101 pessoas com complicações de saúde, 12 pessoas com deficiência e 15 animais domésticos.
O voo mais recente, realizado pela aeronave KC-30 do Esquadrão Corsário da Força Aérea Brasileira (FAB), pousou na manhã de sábado no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, trazendo mais de 200 passageiros e um gato.
Esse foi o sexto voo de repatriação, e um sétimo está em andamento. Aproximadamente 3 mil brasileiros residentes no Líbano registraram pedidos de repatriação.
O acordo entre o MRE e o governo libanês prioriza o embarque de mulheres, crianças, idosos e brasileiros não residentes no Líbano. Desde o início da operação, em 4 de outubro, a FAB realiza voos quase diários entre o Brasil e o Líbano, com escala para reabastecimento em Lisboa, tanto na ida quanto na volta.
Desde o final de setembro, as forças armadas israelenses, que combatem na Faixa de Gaza, deslocaram suas ações para o Líbano, localizado na fronteira norte de Israel, realizando invasões terrestres e bombardeios aéreos. Israel alega que suas operações visam neutralizar o grupo terrorista libanês Hezbollah e permitir que cerca de 60 mil israelenses, deslocados por ataques com foguetes, possam retornar às suas casas no norte do país.