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A Justiça do Rio de Janeiro decidiu pela prisão preventiva de André Stefano Dimitriou Alves de Brito, suspeito de arremessar uma bomba com fezes de fabricação caseira em um ato de Lula no Rio na quinta-feira (7).
Na audiência de custódia, conduzida na Casa de Custódia de Benfica neste sábado (9) a juíza Ariadne Villela Lopes aceitou o pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro de conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva.
“Atos dessa natureza mostram-se graves, principalmente por expor a risco concreto a integridade física de diversas pessoas, uma vez que é fato notório que no ato público em que supostamente foi praticada a conduta imputada ao custodiado havia milhares de pessoas, em aglomeração, o que dificulta a dispersão das pessoas que lá se encontravam”, disse a juíza, na decisão.
“Por outro lado, o Brasil encontra-se em período pré-eleitoral de eleições gerais, momento em que os ânimos podem se acirrar, mostrando-se necessário o desestímulo de práticas de natureza violenta, não apenas para proteção das pessoas — objetivo primordial da intervenção do Estado-juiz –, mas também para garantia de manifestações livres de pensamento, que podem restar intimidadas por práticas violentas”, acrescenta a magistrada.