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O departamento jurídico do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, vai entrar com representações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por propaganda antecipada. A informação foi publicada inicialmente pelo site Poder 360.
Uma das ações trata-se de um evento em Teresina. Na última quarta-feira (5), Lula participou de um evento com aliados políticos em Teresina, no Piauí. Ele discursou ao lado do ex-governador do Estado e candidato ao Senado Federal Wellington Dias (PT) e do candidato ao governo estadual Rafael Fonteles (PT). Ao promover o nome de Fonteles ao governo, Lula pediu voto para ele e seus aliados, o que é proibido antes do início oficial da campanha eleitoral, programada para o dia 16 de agosto. “Queria pedir para vocês, cada mulher ou cada homem do Piauí que tem disposição de votar em mim que tem disposição de votar no Wellington, eu queria pedir para vocês que no dia 2 de outubro vote em mim, vote no Wellington, mas primeiro vote no Rafael, porque ele vai cuidar do povo do Piauí.
Os advogados do PL dizem que Lula fez discurso “permeado de diversas infrações à legislação eleitoral, notadamente diante da promoção de propaganda antecipada positiva, em seu favor, e propaganda antecipada negativa, em detrimento do também pré-candidato Jair Messias Bolsonaro, filado ao partido Representante”.
Ainda de acordo com a defesa, “em franca infringência à legislação eleitoral, o candidato petista realizou verdadeiro comício eleitoral antecipado, em todos os seus contornos típicos”.
Os eventos alvos de representações contra o PL foram nas seguintes cidades:
Campina Grande (PB);
Teresina (PI);
Serra Talhada (PE);
Fortaleza (CE);
Recife (PE);
Brasília (DF);
Garanhuns (PE).