No sábado (15), o ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acatou a um pedido da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT para investigar a Jovem Pan. A Corte pretende apurar suposto “uso indevido” dos meios de comunicação.
A campanha de Lula argumenta não haver isonomia no noticiário do grupo. Na decisão, o ministro da Corte dá 5 dias para apresentação de defesa do dono da emissora, Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha; o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição; e o candidato à Vice-Presidência da República, Braga Netto.
A campanha de Lula alega que a Jovem Pan é uma “concessionária de serviços públicos” que se beneficia “de valores expressivos advindos do governo federal”. A emissora estaria, segundo os petistas, promovendo “diariamente a candidatura de Jair Bolsonaro e a narrativa bolsonarista, principalmente relacionada à denominada ‘guerra cultural’, impulsionando-a para milhões de telespectadores diuturnamente”