Nesta sexta-feira (6), o procurador-geral da República, Augusto Aras, disse, em vídeo publicado em seu canal no YouTube, que a prioridade de sua gestão neste ano é o combate ao crime organizado. PGR disse também criticou as forças-tarefas do Ministério Público Federal, que, segundo ele, criminalizam a atividade política no País.
“Em 23 temos, uma sagrada missão de defesa da nossa pátria, da nossa nação: enfrentar o crime organizado. Há sinais de que o Brasil hoje sofre o profundo ataque dessas organizações internacionais, em consórcio com as nacionais. Então, em 23, nós teremos um grande trabalho a fazer, sem dia para acabar”, disse Aras em vídeo no YouTube.
Segundo Aras, neste ano serão fortalecidas as atividades dos Gaeco (Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).
Aras disse que não criminalizar a política e preservar o sistema jurídico contribui para a preservação de empresas, “punindo os empresários, os maus empresários”.
Em 2021, sob a gestão de Aras, o órgão acabou com a força-tarefa da Lava Jato no Paraná e a incorporou ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, o Gaeco.
“Concluída a minha gestão nessa casa, fica pra mim a satisfação, especialmente da Amazônia. Praticamente nós concluímos, com 98%, a reestruturação do Ministério Público Federal em todo o Brasil. (Quando assumi o cargo), havia 70% do Brasil excluído do MP. Com a nossa gestão, nós não somente estruturamos os Gaecos em todo o Brasil, como estamos construindo um momento para que esse vazio do MP em todo o Brasil seja suprido com mais membros, com mais servidores, com mais recursos”, disse. Aras.
O mandato de Augusto Ras termina em setembro, quando Luiz Inácio Lula da Silva poderá escolher um novo chefe para o Ministério Público Federal.