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A Justiça do Distrito Federal manteve, na segunda-feira (16), a condenação do ex-governador José Roberto Arruda por improbidade administrativa na Operação Caixa de Pandora, de 2009. A punição inclui suspensão dos direitos políticos por 12 anos e multa. Além de Arruda, outras seis pessoas também tiveram as condenações mantidas.
A decisão é do juiz Daniel Carnacchioni, da 2ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal. Ele rejeitou os recursos apresentados pela defesa dos réus, que alegavam insuficiência de provas e nulidade do processo.
A condenação de Arruda é a terceira deste ano. Em agosto e julho, ele e outros envolvidos foram condenados a penas que variavam entre suspensão de direitos políticos, reparação de danos e proibição de firmar contratos com o poder público.
Na sentença, o juiz destacou que as provas contra Arruda são “contundentes” e evidenciam o enriquecimento ilícito vindo de “um esquema de solicitação de propina de empresas prestadoras de serviços de informática ao GDF, destinada, entre outras finalidades, ao pagamento mensal de valores a parlamentares para a compra de apoio político”.
A Operação Caixa de Pandora foi deflagrada em 27 de novembro de 2009 pela Polícia Federal e pelo Ministério Público do Distrito Federal. As investigações revelaram um esquema de corrupção envolvendo o então governador Arruda e diversos políticos do Distrito Federal.
Em fevereiro de 2010, Arruda foi preso e afastado do cargo por ter tentado subornar uma testemunha do esquema. Um mês depois, ele teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) por infidelidade partidária.