Ao menos 79 presos morreram nesta terça-feira (23) em uma série de rebeliões ocorridas em três prisões de diferentes províncias no Equador, segundo confirmou o Serviço Nacional de Atenção Integral aos Privados de Liberdade (SNAI).
Ao jornal La Hora, o general Edmundo Moncayo, diretor do Serviço Nacional de Atenção Integral às Pessoas Privadas de Liberdade e Adolescentes Infratores (SNAI), disse que o problema foi gerado por um conflito de gangues, por ter a liderança dentro das prisões e ocupar o lugar de José Luis Zambrano, vulgo ‘rasquiña’, líder dos ‘Choneros’, assassinado em dezembro de 2020.
Os três presídios onde ocorreram os motins concentram 70% da população carcerária do país, disse Moncayo, com 38.000 detentos pertencentes a esse tipo de organização dentro das prisões. Segundo seu relatório, todos os mortos eram presos: 33 no presídio de Turi, em Cuenca; 8 no de Latacunga, em Cotopaxi; e os outros 21 no de Guayaquil. Durante entrevista, Moncayo corrigiu seu número inicial de 67 mortes, reduzindo-o para 62. Poucas horas depois, as autoridades penitenciárias do Equador acrescentaram outras 17 vítimas, num total de 79.
Comunicado | Ante los hechos generados al interior de los centros penitenciarios el pasado martes 23 de febrero, el SNAI informa: pic.twitter.com/9FDSTOcX82
— SNAI Ecuador 🇪🇨 (@SNAI_Ec) February 24, 2021