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Nesta quinta-feira (08), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou seis ações para controle de armas no país, como parte inicial de sua política para combater “a epidemia de violência de armas de fogo”.
As medidas vão envolver especificamente as chamadas “armas fantasma”, as armas caseiras que não podem ser rastreadas devido ao fato de não terem números de série. A ação é uma resposta aos recentes tiroteios no Colorado, Geórgia e Califórnia.
O democrata voltou a defender a proibição da venda de fuzis de assalto para pessoas físicas e pressionou o Senado pela aprovação de um projeto de lei que prevê a checagem de antecedentes criminais de todos os compradores de armas, como havia feito após os ataques do mês passado.
Biden determinou que o Departamento de Justiça comece, em 30 dias, a checagem de antecedentes na venda das chamadas “armas fantasmas”.
“Nada do que estou prestes a recomendar interfere de forma alguma na Segunda Emenda”, referindo-se ao direito dos americanos à posse de armas. Em seguida afirmou que “nenhuma emenda à Constituição é absoluta”, disse o democrata em seu discurso.
“A violência por armas é uma epidemia, pelo amor de Deus. E precisa parar”, disse Biden , afirmando que o problema é uma “questão de saúde pública”. “É uma vergonha internacional”, disse o presidente dos Estados Unidos.