(ANSA) – O Egito anunciou na noite desta quinta-feira (8) a descoberta da “cidade de ouro perdida” próxima a Luxor, que fica no sul do país, a 500 quilômetros do Cairo. Segundo os arqueólogos, essa é a maior povoação urbana localizada e a maior descoberta desde a década de 1920, quando a tumba de Tutancâmon foi encontrada praticamente intacta.
A missão foi guiada pelo arqueólogo Zahi Hawass e datou a cidade, chamada de “A Ascensão de Aton”, com cerca de três mil anos.
“A cidade enterrada tem a data do reinado de Amenófis III e continuou sendo usada pelo rei Tutancâmon e por seu sucessor, Ay. […] Muitas missões estrangeiras buscaram por essa cidade, mas ela nunca foi encontrada”, disse Hawass, que explicou que os trabalhos começaram na busca pelo templo funerário do rei Tut.
A arqueóloga Betsy Brian, da Universidade Johns Hopkins, pontuou que a descoberta “ajudará a colocar luz sobre um dos maiores mistérios da história: porque Aquenáton e Nefertiti decidiram se mudar para Amarna”.
A mudança dos pais de Tutancâmon é alvo de especulações até os dias atuais e nunca uma resposta plausível foi encontrada.