Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
Um jovem norte-coreano de 22 anos foi executado publicamente por assistir e compartilhar filmes e músicas sul-coreanos, de acordo com um novo relatório. A execução acontece devido os esforços da ditadura socialista norte-coreano para reprimir a disseminação de informações e cultura estrangeiras em Pyongyang.
O incidente foi detalhado no Relatório de 2024 sobre os Direitos Humanos da Coreia do Norte, divulgado na quinta-feira (27) pelo Ministério da Unificação da Coreia do Sul. O relatório compilou depoimentos de 649 desertores norte-coreanos.
O relatório detalha os esforços extensivos das autoridades norte-coreanas para controlar o fluxo de informações externas, especialmente direcionados aos jovens.
Entre os casos de repressão destacados estão punições por práticas consideradas “reacionárias”, como noivas usando vestidos brancos, noivos carregando a noiva, o uso de óculos escuros ou o consumo de álcool em taças de vinho – todos vistos como costumes sul-coreanos.
Além disso, o relatório menciona que os telefones celulares são frequentemente inspecionados quanto à grafia dos nomes dos contatos, expressões e gírias consideradas de influência sul-coreana. Apesar de ambas as Coreias compartilharem a mesma língua, diferenças sutis surgiram desde a divisão após a Guerra da Coreia de 1950-53.
A proibição do K-pop faz parte de uma campanha para proteger os norte-coreanos da influência “maligna” da cultura ocidental, iniciada sob o antigo líder Kim Jong-il e intensificada sob seu filho, Kim Jong-un.