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Uma gerente de programa de foguetes espaciais foi acusada de matar o pai com um picador de gelo na noite das eleições, após um colapso emocional pela vitória de Donald Trump à presidência. A polícia relatou que ela foi encontrada sorrindo e aplaudindo, coberta com o sangue de seu pai, Timothy Burke, em sua casa de $800.000, em Seattle, Estados Unidos.
Conforme relatado pelo The New York Post, Corey Burke, de 33 anos, que trabalha como gerente de programa de treinamento na Blue Origin, a empresa de exploração espacial de Jeff Bezos, teria considerado o assassinato como um “ato de libertação”, segundo documentos do tribunal. Ela alegou que a morte de seu pai ajudaria a “mudar a relação das pessoas com seus pais” e afirmou que o crime “precisava acontecer naquele dia”.
De acordo com os investigadores, Burke ficou abalada após a vitória de Trump e, ao saber que o vice-presidente Kamala Harris perderia, aparentemente entrou em surto quando seu pai se recusou a apagar as luzes. Em seguida, ela subiu as escadas, pegou um picador de gelo, derrubou o pai, estrangulou e mordeu-o, antes de golpeá-lo várias vezes com as extremidades do instrumento, tanto a parte afiada quanto a parte romba.
Após a morte de Timothy, Burke se sentou ao lado do corpo do pai e assistiu enquanto ele morria. Em seguida, quebrou todas as janelas da casa, descrevendo o ato como uma “libertação”. Quando a polícia chegou, ela estava aplaudindo, dizendo estar muito feliz.
Burke, que vivia com o pai em uma casa no sul de Seattle, foi presa e acusada de homicídio em primeiro grau. Ela foi liberada sob fiança de $2 milhões. Durante a investigação, ela mencionou que tinha um relacionamento conturbado com o pai e que a vitória de Trump a havia “sobrecarregado”, levando a tensão a um ponto de ruptura.
Ela também confessou ao policial: “Eu o matei”.