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A Federação Única dos Petroleiros (FUP) afirmou nesta terça-feira (18), que irá recorrer da decisão do ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e que a greve continuará
Na decisão, o TST disse que a paralisação tem motivação política, desrespeita a lei de greve e as ordens judiciais para manter um percentual mínimo de trabalhadores em atividade.
Em nota, a FUP reafirmou que a greve entra nesta terça-feira em seu 18º dia, informando que orientou “que os petroleiros mantenham a greve e sigam as recomendações dos sindicatos em relação às tentativas de intimidação e assédio dos gestores da Petrobras“.
“Na greve de novembro do ano passado, quando o ministro Ives Gandra decidiu isoladamente definir como ilegal a greve dos petroleiros, ele foi derrotado por seus pares na Seção de Dissídio Coletivo (SDC) do TST“, lembrou a federação.
“O mínimo que se esperava era que o ministro Ives Gandra respeitasse a decisão anterior de seus pares na SDC, o que não ocorreu”, disse o diretor da FUP, Deyvid Bacelar, criticando a decisão “monocrática” que sobre a ilegalidade da greve.
Segundo a FUP, a greve entra em seu 18º dia, com o protesto atingindo 120 unidades e adesão de mais de 21 mil trabalhadores. “Qualquer decisão sobre a greve será deliberada coletivamente em assembleias, previamente convocadas pela FUP e seus sindicatos“, acrescentou.