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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, que compareceu à Polícia Federal nesta quinta-feira (4), para depor no inquérito instaurado para investigar se ele cometeu ou não crime de racismo.
Porém, o ministro se recusou a fazê-lo oralmente, entregando seu depoimento por escrito.
Em suas redes sociais, Abraham agradecendo todo o apoio de seus seguidores e exaltando aqueles que lutam pela liberdade.
Prestei depoimento à PF, em respeito à Polícia. Fui muito bem recebido pelo diretor-geral Rolando e por toda sua equipe. Agradeço especialmente a você, que me apoia na luta pela LIBERDADE! — Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) June 4, 2020
Os advogados de Weintraub haviam enviado um pedido para que o ministro tivesse ao menos o direito de escolha do dia e do local do depoimento, porém este pedido foi negado pelo ministro do STF, Celso de Mello
A defesa de Weintraub recorreu, solicitando que o plenário da corte analisasse o caso.
Porém, como o recurso foi encaminhado ontem e não chegou a ser analisado, Weintraub dirigiu-se à PF. Caso se recusasse a depor, poderia ser conduzido coercitivamente.
Em seu depoimento no inquérito que está investigando ameaças ao STF, porém optou por permanecer em silêncio. Desta vez, não quis responder perguntas dos investigadores. Afirmou que iria manter o que estava registrado no documento entregue aos policiais.
No depoimento de Weintraub entregue à PF o ministro declara que a “participação da China na pandemia do coronavírus não é mera ilação”. E afirma que o país tentou “esconder o início da doença da OMS”, um detalhe destacado pelo ministro foi de que “há fortes evidências de que o vírus foi criado em laboratório”.
“A participação do PCC [Partido Comunista da China] na pandemia não é mera ilação desse subscritor [Weintraub]. Trata-se de tema discutido abertamente por diversos líderes mundiais (vide comentário do presidente Donald Trump). Hoje há fortíssimas evidências que o vírus foi criado em laboratório, que o PCC escondeu o início da epidemia e informou a Organização Mundial de Saúde que não havia contágio entre humanos, e depois, de tudo, vendeu produtos necessários para o tratamento para todo o mundo. É razoável que o tema possa ser objeto de discussão livre”, escreveu Weintraub no depoimento.
À Polícia Federal, o ministro da Educação afirmou estar ofendito em razão do inquérito e acrescentou que usa a conta na rede social para “manifestar ideias e se expressar livremente”.
“Como cidadão, uso minha conta na rede social Twitter para manifestar minhas ideias e me expressar livremente. Algumas manifestações expressam sentimentos, outras buscam informar, e outras levantam questões para debate”, declarou.