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Advogados da ativista Sara Winter vão solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a anulação dos inquéritos ilegais das ‘fake news’ e do ‘atos antidemocráticos’. A decisão ocorre após prisão de Carlos Augusto de Moraes Afonso na última sexta (10), também conhecido como Luciano Ayan e que é ligado ao MBL (Movimento Brasil Livre).
A defesa de “Winter” alega que boa parte da investigação que mira apoiadores do presidente Jair Bolsonaro está baseada em material fornecido pelo empresário à CPMI das Fake News e aproveitado nas investigações conduzidas pelo ministro Alexandre de Moraes.
Em junho, Moraes citou os depoimentos de Joice Hasselmann (PSL-SP) e Alexandre Frota (PSDB-SP) na CPMI, contra o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos, quando determinou busca e apreensão contra vários deles.
Os advogados Sara Winter afirmam que as provas são ”imprestáveis juridicamente” porque o próprio Luciano Ayan, “guru do MBL”, é suspeito de espalhar fake news nas redes, um dos motivos apontados pelo MP-SP. Ayan também é investigado por supostas ameaças a quem questiona as finanças do MBL e por lavagem de dinheiro com suas empresas.
“Mesmo de pleno conhecimento prévio da DEFESA e de qualquer pessoa com discernimento médio, são ainda mais fortes as evidências de NULIDADE de todas as provas colhidas e apresentadas por esse cidadão, através de dois deputados federais, e agora preso, o que se chama no direito que tais provas são “frutos da árvore envenenada”, ou seja, IMPRESTÁVEIS juridicamente, pois foram fornecidas por pessoa disseminadora de “fake news” e conduta reprovável”, diz nota assinada por advogados.
Veja a nota divulgada nas redes sociais da ativista