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Nesta quinta-feira (13), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, saiu em defesa das urnas eletrônicas. Ontem (12), o presidente da Câmara, Arthur Lira, decidiu instaurar a comissão da PEC do voto impresso auditável.
Ao celebrar 25 anos de urnas eletrônicas, Barroso disse que “nunca se documentou uma fraude sequer” e que o equipamento garante “eleições limpas, seguras, transparentes e auditáveis”.
“As urnas eletrônicas ajudaram a superar os ciclos da vida brasileira que vêm desde a República Velha, em que as fraudes se acumulavam”, disse o magistrado.
“O Brasil tem muitos problemas que o processo democrático e a democracia ajudam a enfrentar e resolver, mas um desses problemas não é a urna eletrônica, que até aqui tem sido parte da solução, assegurando um sistema íntegro e que tem permitido a alternância de poder sem que jamais se tenha questionado de maneira documentada e efetiva a manifestação”, afirmou o também ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Barroso disse também que as urnas chegam aos eleitores das populações ribeirinhas e comunidades indígenas, seja por avião, carro e até de lombo de jegue.