Em vídeo publicado nesta sexta-feira (13), o pastor Silas Malafaia publicou um vídeo, em seu perfil no Twitter, no qual pede o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Prenderam o ex-deputado Roberto Jefferson por suas opiniões. Xinga presidente, deseja a morte de presidente, fala mal de todo mundo e é ato democrático. Se falar contra o STF é ato antidemocrático. Rasgaram o artigo 5º da Constituição. Aonde vamos parar? O povo é o supremo poder. Eles [ministros do STF] estão fazendo algo que não têm competência. Rasgando a Constituição”, diz Malafaia no vídeo.
Roberto Jefferson foi preso na manhã desta sexta-feira (13) no Rio de Janeiro. A ordem de prisão preventiva partiu do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A decisão atendeu a um pedido da Polícia Federal por suposta participação do político em uma organização criminosa digital responsável por atacar os ministros da Corte e as instituições.
No vídeo, Malafaia cita Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso e pede o impeachment dos “7 ministros do TSE”. Barroso preside a Corte Eleitoral e Moraes integra o grupo de ministros e assumirá a presidência do TSE em 2022.
“Tem que dar um impeachment no senhor Barroso, no senhor Alexandre de Moraes, nos 7 ministros do TSE. Essas é que é a verdade”, afirmou. O pastor ainda critica e chama de “covarde” o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), por não pautar o impeachment de Alexandre de Moraes na Casa.
Um pedido foi entregue a Pacheco no fim de março e tem quase 3 milhões de assinaturas.
“O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, sentou em cima, esse covarde, de 3 milhões de assinaturas pedindo o impeachment desse ditador Alexandre de Moraes. Aonde o Brasil vai parar? Querem transformar o Brasil em uma Argentina ou Venezuela? Não. Em nome de Jesus, não. Essa gente vai cair. Deus nos Livre dessa gente má”, disse Malafaia.
O pastor também afirmou que o fato de o ministro Alexandre de Moraes ter aceito uma notícia-crime do TSE para incluir o presidente Jair Bolsonaro no inquérito das fake news, representou uma “ruptura institucional”.
“O momento é gravíssimo. O ditador maior da toga, Alexandre de Moraes acaba de decretar a ruptura institucional no Brasil ao aceitar o pedido de investigação de Bolsonaro do TSE”, disse. “O presidente não pode ser investigado por eles. Eles não tem autoridade constitucional”, afirmou.