Nesta quarta-feira (15), a CPI da Covid-19 ouve o advogado Marconny Albernaz de Faria, apontado pelos senadores como lobista da Precisa Medicamentos. Durante a sessão, presidente do colegiado Omar Aziz (PSD-AM), acusou o ministro Wagner do Rosário, da Controladoria-Geral da União (CGU), de omissão e prevaricação.
“Wagner Rosário é um prevaricador. Ele tem que vir mesmo aqui. Como ele sabia que Roberto Dias [ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde] estava operando dentro do Ministério da Saúde e não tomou providência? Ele tem que explicar não são as operações que ele fez, não, mas a omissão dele em relação ao governo federal”, disse o senador. “A CGU esteve na casa de Marconny, levaram o fato material e não tomaram providência”, complementou.
Para Aziz, Rosário teve conhecimento de irregularidades no Ministério da Saúde e não deu encaminhamento para combatê-las. A declaração do presidente da CPI foi motivada por, entre outros fatores, informações prestadas pelo empresário Marconny Faria, acusado de atuar como lobista no Ministério.
O presidente da CPI disse que Rosário será convocado a prestar depoimento na CPI. A presença de Rosário foi solicitada inicialmente pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que demandou a convocação do ministro para que ele apresente informações sobre irregularidades encontradas pela CGU em estados e municípios.
