O presidente Jair Bolsonaro participou nesta sexta-feira (17), da 59ª Cúpula de Chefes de Estado do MERCOSUL e Estados Associados. Durante o evento virtual, o chefe do executivo disse que o Mercosul, Bolsonaro diz que pressões inflacionárias são resultados das restrições internas e externas decorrentes da pandemia da covid-19.
“Combater a inflação tem envolvido várias ferramentas de política econômica. Precisamos proteger a capacidade de consumo, especialmente de setores de mais baixa renda, o mais afetado pela pandemia”, continuou o presidente.
Negociações para reduzir a tarifa externa comum do Mercosul
“Demos prosseguimento aos trabalhos para rever os níveis da tarifa externa comum, meta prioritária da presidência semestral brasileira do Mercosul. Lamentamos que não tenhamos podido lograr acordo sobre este tema neste semestre, a despeito dos esforços realizados pelo Brasil e de nossa disposição em aceitar redução inferior àquela que planejávamos inicialmente”, disse o chefe do executivo.
“Seguimos acreditando que essa redução beneficiará nossos setores privados e nossos cidadãos, e por essa razão o tema seguirá sendo prioritário em nossa agenda”, acrescentou.
Brasil deixa a presidência pro tempore, que passa ao Paraguai pelos próximos seis meses.
A presidência pro-tempore do bloco será assumida pelo Paraguai, que comandará as negociações do Mercosul no próximo semestre. O presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez, destacou que a revisão da TECÓ será prioridade em sua gestão.
“O governo brasileiro permanece comprometido com a recuperação da economia e do crescimento sustentável”, disse Bolsonaro na reunião em que entrega a presidência semestral do bloco ao presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez.
O Mercosul é composto por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, além de Estados associados, entre eles Peru e Suriname.