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Com o novo reajuste da Petrobras, os governadores estudam rever o congelamento do ICMS de combustíveis. Eles também criticam uma suposta falta de proposta do governo federal para reduzir a alta de preços.
O assunto será discutido no final do mês em uma reunião do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz).
A partir desta quarta-feira (12), o litro da gasolina começou a ser vendido para as distribuidoras a R$ 3,24, alta de 4,8% ante os R$ 3,09 cobrados até então. Já o diesel passará a ser R$ 3,61 o litro, aumento de 8% contra o preço atual de R$ 3,34.
O congelamento do ICMS, que vigora até o fim deste mês, foi adotado em outubro do ano passado, em resposta às críticas do presidente Jair Bolsonaro aos governadores.
À época, Bolsonaro atribuiu aos gestores estaduais, em mais de uma ocasião, a culpa pelo aumento dos preços da gasolina e do óleo diesel.
A ideia de rever a medida ainda divide os governadores. De modo geral, os comandantes dos Estados defendem a capitalização do fundo de equalização dos combustíveis como solução.
“Cada vez mais claro, quem faz subir o preço dos combustíveis no Brasil são os aumentos da Petrobras. Sempre sustentamos que o valor do combustível tem a ver com a dolarização do Petróleo e vinculação feita no Brasil”, diz o coordenador do Fórum de Governadores, Wellington Dias (PT), do Piauí.