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Em meio à crise dos combustíveis, o presidente Jair Bolsonaro decidiu substituir o general da reserva Joaquim Silva e Luna da presidência da Petrobras. O anúncio deve ser feito ainda nesta segunda-feira (28).
A informação foi confirmada por fontes militares, ligadas ao próprio Silva e Luna, e por fontes do governo federal. De acordo com interlocutores do ministro, ouvidos pelo R7, o chefe do Executivo quer que o general peça demissão, mas encontra resistência de Luna.
O governo busca um nome do setor para substituir o general. A troca de Silva e Luna também foi discutida em reunião hoje de Bolsonaro com o ministro da Defesa, Walter Braga e Netto, e os comandantes das três Forças Armadas no Palácio do Planalto, entre outros assuntos.
Silva e Luna já não tinha mais o apoio de militares do governo. O único que o apoiava, até a semana passada, era o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
Nomeado há um ano, Silva e Luna não conseguiu resolver o problema da escalada dos preços dos combustíveis, uma missão que lhe foi delegada pelo próprio Bolsonaro.
Emissários de Bolsonaro teriam formalizado o convite ao presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, para suceder a Silva e Luna na presidência da Petrobras. Landim recusou o convite, mas aceitou a oferta para se tornar conselheiro e ser eleito presidente do conselho de administração da empresa.