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Na tarde desta segunda-feira (11), a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou, em São Paulo, que o partido irá pedir à Procuradoria Geral da República (PGR) a federalização da investigação do assassinato do tesoureiro petista Marcelo Aloizio de Arruda.
Ele foi morto a tiros por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.
“Tem que ter uma ação bem contundente quanto a isso e uma movimentação da sociedade civil em apoio”, afirmou Gleisi após reunião sobre segurança com a coordenação da campanha do PT em um hotel na capital paulista.
“Não é um crime comum, implica uma questão politica e não é [fato] isolado”.
De acordo com a presidente do PT, está sendo articulada uma reunião com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça (12), entre o partido e outras legendas, em que deve ser apresentado um “memorial da violência política”, com fatos recentes, e um pedido por uma campanha por uma eleição pacífica.
“Achamos que o TSE tem de fazer uma campanha alertando sobre violência política. O TSE faz campanha sobre a importância do voto feminino, da importância do voto da juventude, tem de fazer uma campanha da importância de uma eleição pacifica”, afirmou.
“Eleição não é um campo de guerra, onde você elimina o adversário. [Em] eleição você debate propostas, debate ideias e tem que ter respeito. Isso [violência] é recente, tem nome e tem endereço: é um movimento que foi deflagrado por Jair Bolsonaro, é um movimento de ódio”, completou Gleisi.
Ainda de acordo com ela, no momento, a maior segurança à campanha e aos pré-candidatos “é o povo na rua”.