A Polícia Federal (PF), não pediu ao Supremo Tribunal Federal a quebra de sigilo bancário nem o bloqueio de contas de nenhum dos oito empresários apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), que foram alvo de operação de busca e apreensão no dia 23 por supostos ataques à democracia, é o que relata a reportagem do jornal o Estado de S. Paulo.
Segundo o veículo, com base em documento oficial assinado pelo delegado Fábio Alvarez Shor, a PF solicitou apenas a apreensão de celulares e afastamento do sigilo de mensagens.
Vale lembrar que Randolfe Rodrigues é um dos coordenadores da campanha presidencial de Lula.
No texto, os investigadores já haviam admitidos não terem provas de crimes contra os alvos, afirmam que as buscas se destinam a verificar “se” existiria uma “orquestração” de atos golpistas por parte dos empresários.
“O objetivo da busca e apreensão é obter informações aptas a fomentar a compreensão do fato em sua inteireza. Essa elucidação só será possível com o avanço da apuração e com a realização de ações céleres, adequadas e proporcionais, direcionadas a busca e apreensão dos aparelhos celulares utilizados pelo corpo de pessoas integrantes do grupo ‘Empresários & Política’ para que seja possível identificar se existe a orquestração de pessoas com o objetivo de apoiar e/ou patrocinar atos de ruptura, compra de votos, interferência na lisura do pleito eleitoral e a arregimentação de pessoas aderentes a ruptura do Estado democrático de direito, bem como o responsável por tal autoria das mensagens propagadas”, diz a PF.
