O Twitter está enfrentando uma ação coletiva de ex-funcionários que dizem que não receberam aviso suficiente sob a lei federal dos EUA de que perderam seus empregos, descobrindo que foram demitidos quando foram bloqueados de suas contas de trabalho na quinta-feira.
Em um comunicado para toda a empresa, os funcionários foram informados na quinta-feira que receberiam um e-mail em suas contas de e-mail pessoais se fossem demitidos como parte das demissões em massa na plataforma em que até metade da empresa poderia ir.
Antes que esses e-mails chegassem, dezenas de funcionários começaram a postar no Twitter que haviam sido demitidos – depois de descobrir que não conseguiam mais acessar suas contas de e-mail de trabalho ou fazer login em seus laptops de trabalho.
Os planos de Musk de cortar até 3.700 funcionários podem atingir um obstáculo, no entanto, depois que uma ação foi movida no tribunal federal dos EUA em São Francisco, pedindo ordens para que o Twitter cumpra a Lei Federal de Notificação de Ajuste e Reciclagem de Trabalhadores, que exige 60 dias de aviso prévio para demissões em massa em grandes empregadores.
O processo, movido em nome de cinco funcionários do Twitter até agora, diz que um foi demitido em 1º de novembro, enquanto três não foram informados no momento da apresentação, mas foram bloqueados em suas contas de e-mail.
O caso citou uma situação semelhante com demissões na outra empresa de Musk, a Tesla, onde a empresa procurou obter liberação total de suas obrigações sob o Warn Act, oferecendo indenizações de uma ou duas semanas de pagamento.
“Os queixosos aqui estão razoavelmente preocupados que, na ausência de intervenção judicial, o Twitter se envolva em comportamento semelhante e busque liberações de funcionários demitidos sem informá-los de seus direitos ou da pendência deste caso”, afirmou o documento.
O processo foi relatado pela primeira vez pela Bloomberg.
Depois de finalizar a compra de US$ 44 bilhões do Twitter, Musk demitiu vários altos executivos do Twitter, incluindo o executivo-chefe, Parag Agrawal, o chefe de finanças, Ned Segal, e o chefe de assuntos jurídicos e políticas, Vijaya Gadde.
Os cortes de empregos fazem parte de uma revisão da plataforma de mídia social, já que Musk tenta torná-la lucrativa após sua compra. Musk também orientou as equipes do Twitter a liberar US$ 1 bilhão em economia anual de custos de infraestrutura, reduzindo o financiamento para serviços e servidores em nuvem.
