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O YouTube suspendeu as restrições ao canal de Donald Trump, tornando-se a mais recente rede de mídia social a restaurar totalmente a conta do ex-presidente dos Estados Unidos mais de dois anos depois que seus apoiadores invadiram violentamente o Capitólio dos EUA.
A decisão nesta sexta-feira (17) ocorre quando a corrida pela indicação republicana na eleição presidencial de 2024 começa a esquentar com Trump, que anunciou oficialmente sua candidatura, atacando regularmente rivais em potencial.
“Avaliamos cuidadosamente o risco contínuo de violência no mundo real, enquanto equilibramos a chance de os eleitores ouvirem igualmente os principais candidatos nacionais na corrida para uma eleição”, disse o YouTube, que pertence ao Google, em um tweet nesta sexta-feira (17).
Depois que uma multidão de direita atacou o Capitólio dos Estados Unidos em Washington, DC em 6 de janeiro de 2021, para impedir a confirmação da vitória do presidente Joe Biden, várias redes de mídia social restringiram ou baniram as contas de Trump.
Os críticos do presidente o acusam de incitar a violência, inclusive por meio de postagens nas redes sociais onde ele fez falsas acusações de fraude eleitoral.
Nos últimos meses, as empresas de mídia social – incluindo o Twitter e o Facebook e Instagram, de propriedade da Meta – restauraram as contas do ex-presidente. Mas Trump não voltou a esses sites. Em vez disso, ele tem se comunicado com os apoiadores por meio de sua própria plataforma, Truth Social.