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Na terça-feira (14), os membros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) rejeitaram apurar condutas do juiz Orlando Faccini Neto por manifestações sobre a anulação do júri do caso Boate Kiss.
O magistrado foi o responsável por conduzir o júri popular que condenou quatro réus pelo caso a penas que variavam de 18 a 22 anos de prisão, em dezembro de 2021.
O júri acabou anulado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), em agosto de 2022, por nulidades durante o andamento do processo e do julgamento.
Em setembro deste ano, a anulação foi mantida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Depois da decisão na 2ª instância, Neto divulgou uma nota no jornal “Zero Hora” sobre a causa da anulação do júri da Boate Kiss.
Em vídeos publicados em seus perfis nas redes sociais, o juiz também fez críticas ao TJ-RS. Em outro vídeo, ele teria se referido a um dos advogados dos réus como “perdigueiros de nulidades”.
A maioria dos membros do CNJ entendeu que o magistrado não cometeu infrações às normas do cargo.