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Nesta sexta-feira (14), o ministro Benedito Gonçalves, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), determinou a abertura de procedimento para investigar a relação do juiz Maurício Cesar Breda Filho, do TRE-AL (Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas), com o governador Paulo Dantas (MDB), afastado do cargo por decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) confirmada na quinta-feira (13).
O ministro analisou um pedido feito por Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados. Lira afirma que Breda Filho teria violado seu dever de imparcialidade ao atuar em casos envolvendo o governador de Alagoas e o senador eleito Renan Filho (MDB-AL), filho de Renan Calheiros (MDB-AL).
Na terça-feira (11), Dantas foi um dos alvos da Operação Edema, deflagrada pela Polícia Federal (PF) para apurar supostos desvios de recursos públicos no estado, que teriam iniciado em 2019, quando o governador era deputado estadual.
Foram realizadas buscas e apreensões, o bloqueio de aproximadamente R$ 54 milhões em bens e valores na forma ressarcimento, além do afastamento.
De acordo com a investigação, o caso envolve supostos desvios de recursos da Assembleia Legislativa de Alagoas por meio de funcionários fantasmas.