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Em uma argumentação oral histórica na quinta-feira (08/02/2024), o Supremo Tribunal dos EUA (STF) debateu a questão da desqualificação do ex-presidente Donald Trump da corrida presidencial de 2024. A disputa gira em torno de se os estados possuem autoridade para barrar um candidato de concorrer a um cargo público com base em seu envolvimento em eventos como o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
Argumentos sobre a autoridade dos estados
De acordo com o portal norte-americano, The Hill, alguns juízes pareceram simpáticos ao argumento de Trump de que os estados não têm poder para desqualificar candidatos, enquanto outros questionaram se a cláusula em questão se aplica à presidência, o que poderia preservar a elegibilidade do ex-presidente em todo o país.
Preocupações com o impacto da decisão
Preocupações foram levantadas sobre as consequências de uma decisão que retire Trump da corrida. O Juiz Brett Kavanaugh, indicado por Trump ao STF, alertou que tal decisão poderia privar os eleitores de forma significativa. A Juíza Elena Kagan sugeriu que a questão seja decidida nacionalmente, não por um único estado.
Processo em andamento
Até que o STF tome uma decisão final, o nome de Trump permanecerá nas cédulas, mesmo nos estados onde ele foi considerado inelegível. O caso está sendo analisado em um cronograma acelerado, com a possibilidade de uma decisão em poucas semanas, antes mesmo do início das votações em muitos estados.