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A população do Japão continua a apresentar um declínio. De acordo com o balanço divulgado nesta quinta-feira (25) pelo Ministério do Interior e Telecomunicações, o país contava com 124,9 milhões de habitantes em 1º de janeiro de 2024, uma redução de 0,42% em relação ao ano anterior. O total de residentes caiu em 531.700, marcando a 15ª queda consecutiva.
O resultado é atribuído ao elevado número de mortes no país. Embora os nascimentos tenham alcançado um recorde de 730 mil em 2023, o número de óbitos chegou a 1,58 milhão.
Regionalmente, a capital Tóquio registrou a maior população no início do ano, com cerca de 13,9 milhões de habitantes. Em seguida, estão a província de Kanagawa, com 9,2 milhões, e a província de Osaka, com 8,7 milhões. Por outro lado, a província de Tottori teve a menor população, com aproximadamente 540.200 habitantes.
Pesquisas indicam que os japoneses estão cada vez mais relutantes em casar ou ter filhos, principalmente devido ao alto custo de vida e à dificuldade em equilibrar trabalho e criação de filhos. Em resposta, o governo aumentou os subsídios para creches e lançou um aplicativo de namoro para tentar elevar a taxa de natalidade.
No entanto, os incentivos ainda não foram suficientes para reverter o panorama. Especialistas preveem uma diminuição de cerca de 30% na população japonesa até 2070, reduzindo-se para 87 milhões, com quatro em cada dez pessoas tendo 65 anos ou mais. Esse cenário pode levar a sérias implicações econômicas e de segurança nacional.
Além disso, o balanço do governo japonês revelou um aumento de 11% no número de residentes estrangeiros no país, que alcançou 3,3 milhões pela primeira vez. Este grupo, com idades entre 15 e 64 anos, representa quase 3% da população total.