O Brasil começou os Jogos Paralímpicos de Paris com destaque, conquistando sua primeira medalha de ouro logo no primeiro dia de competições. Gabriel Araujo brilhou nos 100 metros costas da classe S2 na natação, vencendo com um tempo de 1min53s67.
Gabrielzinho superou o russo Vladimir Danilenko, que compete como neutro e ficou com a prata ao marcar 2m01s34. O bronze foi para o chileno Alberto Diaz, que completou a prova em 2m01s97.
Pouco depois, Gabriel Bandeira garantiu o bronze nos 100 metros borboleta da classe S14, somando a quinta medalha de sua carreira com o tempo de 55s08. O dinamarquês Alexander Hillsouse conquistou o ouro com 54s61, enquanto o australiano William Ellard ficou com a prata ao registrar 54s86.
Gabriel Araujo, conhecido como Gabrielzinho, tem focomelia, uma condição congênita que impede o desenvolvimento normal dos braços e pernas. Ele começou a nadar por incentivo de um professor de Educação Física e já havia subido ao pódio três vezes nos Jogos de Tóquio 2021, onde conquistou dois ouros e uma prata. Porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura em Paris, Gabriel era favorito ao ouro nesta prova e confirmou seu favoritismo ao liderar desde os primeiros metros, estabelecendo um novo recorde das Américas.
Ainda em Paris, Gabriel Araujo disputará outras quatro provas: os 50 metros costas e 200 metros livre na classe S2, além dos 50 metros livre e 150 metros medley na classe S3.
Gabriel Bandeira, que começou na natação convencional aos 11 anos, descobriu uma deficiência intelectual após enfrentar dificuldades de evolução nos treinamentos, o que o levou à natação paralímpica, onde se destacou nos Jogos de Tóquio com quatro medalhas.
