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A agência de classificação de risco Moody’s anunciou nesta terça-feira, 1º de outubro, uma atualização significativa para o Brasil, elevando sua nota de crédito de Ba2 para Ba1 e atribuindo uma perspectiva positiva ao país. Essa mudança coloca o Brasil a um passo do grau de investimento, um reconhecimento que pode garantir aos investidores uma percepção de menor risco de calote.
Apesar da melhoria, a nova classificação ainda é considerada de “grau especulativo”, indicando que, embora o Brasil tenha se tornado menos vulnerável a riscos no curto prazo, ainda enfrenta incertezas relacionadas a condições financeiras e econômicas adversas.
O Brasil já havia alcançado o grau de investimento em abril de 2008, durante o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando recebeu esse selo de bom pagador da Standard & Poor’s. Na sequência, as agências Fitch e Moody’s também concederam o mesmo status ao país. Contudo, essa classificação foi perdida durante o governo da presidente Dilma Rousseff, resultando em um rebaixamento para o grau especulativo.
Atualmente, o Brasil não possui o selo de bom pagador, uma classificação que sinaliza menor risco de calote para investidores de títulos do Tesouro Nacional. Em maio deste ano, a Moody’s havia mantido a nota de crédito do Brasil em Ba2, mas alterou a perspectiva de “estável” para “positiva”, sugerindo uma possível elevação da nota no futuro.
As agências Fitch Ratings e Standard & Poor’s (S&P) ainda mantêm a classificação do Brasil em BB, com uma perspectiva “estável”, posicionando o país em grau especulativo, mas a apenas dois passos do tão almejado grau de investimento.